SEUL: Onde o design dá as caras
Vista noturna da Praça Cheonggye |
A Seul Design Fair, por exemplo, está para os designers como a Semana de moda de Milão para os estilistas. A cidade foi escolhida para sediar a Feira Mundial de 2012 (Expo 2012) e isso gerou um grande concurso de designpara o pavilhão-sede do evento. Mas dá pra ver todo esse ímpeto criativo na paisagem? Sim, basta olhar para a Torre de TV de Seul, o aeroporto internacional, o distrito financeiro e, principalmente, as margens recuperadas doCheonggyecheon, que até os anos 80 era uma espécie de “Rio Tietê da Coreia.” Hoje, ele é um parque com 6 km de extensão.
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O famoso Parque Tivoli recebe cerca de 3 milhões de visitantes por ano |
De relevo plano, ela tem ciclovias para todos os lados e há até um programa de incentivo ao turismo de bike: você pega sua magrela de graça no centro da cidade e fica com ela quanto tempo quiser. Não é só isso: o antigo porto, que sofria com a poluição 30 anos atrás, agora oferece praia pública e um complexo de termas, chamado Osterbro – tudo com água do mar. E otransporte público, amplo e barato, tornou fácil e seguro sair à noite. Você pode ir às discotecas e aos bares do bairro da moda, Norrebro, e voltar sem ter de dirigir ou mesmo pegar táxi. Bom para o meio ambiente, bom para os baladeiros de plantão.
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SUL DO CHILE: mais belo do O lugar mundo
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Parque Nacional de Torres del Paine tem rios, cachoeiras, geleiras e vida selvagem |
O Torres del Paine ganhou, em 1978, o status de Reserva da Biosfera, concedido pela Unesco. Distante 112 km de Puerto Natales, ele oferece também rios, cachoeiras, geleiras e vida selvagem aos montes para quem decide explorá-lo. E graças à grande afluência de turistas europeus e norte-americanos, bons hotéis já chegaram à região. É o caso do Remota, em Puerto Natales, e do Explora, no próprio Parque Nacional Torres del Paine. Ambos estão entre os melhores do mundo em áreas selvagens.
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NOVA YORK: Renovação constante
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A Highline, uma antiga via elevada, tem obras de arte, mirantes e espreguiçadeiras |
O Pastis, por exemplo, tem filas nas portas, devido às guloseimas que serve – das simplórias torradas à francesa à intrincada omelete de ervas finas e queijo de cabra. Fora a gastronomia, a grande atração do bairro foi inaugurada em junho de 2009. Trata-se da Highline: uma antiga via elevada (ao estilo do “Minhocão”, em São Paulo) foi convertida em calçadão, com direito a espreguiçadeiras, obras de arte e mirantes espalhados pelos seus quase 3 km de extensão. Dela, tem-se uma vista inédita do Rio Hudson e do bairro adjacente de Chelsea.
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ANTÁRTICA: Beleza ameaçada
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Na antártica é possível ver uma infinidade de animais |
É claro que os cruzeiros de turismo selecionam os trechos onde há vida animal: nas ilhas da Península Antártica, por exemplo, dá pra ver focas, elefantes-marinhos, baleias, aves diversas e pinguins, muitos pinguins. Só que essa aventura para poucos tende a acabar. O meio ambiente é tão frágil no continente gelado que há fortes pressões de cientistas - de de governos- para proibir a ida de grandes navios para lá. Assim, aproveite enquanto é tempo. Para os brasileiros interessados, vale lembrar que quase todos os navios saem da Argentina ou do Chile. É o caso dos barcos das operadoras, Antarctica Expeditions, Pisa Trekking e Climb Tour.
ISTAMBUL: Capital europeia da cultura
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Cartão postal de Istambul, a Mesquita Azul é um dos muitos pontos turísticos imperdíveis na cidade |
Sem falar nos museus e galerias de arte inaugurados recentemente, como se espera de uma “Capital da Cultura”. Os mais badalados estão no bairro da moda, o Beygolu. Mas não deixe de curtir as atrações tradicionais dessa urbe dividida entre dois continentes – parte na Europa, parte na Ásia. Vale a pena visitar a Torre Gálata, de onde se tem uma visão panorâmica da região, e os palácios Topkpai e Dolmabahçe e o Museu Santa Sofia, localizado bem à frente da Mesquita Azul. Se tiver tempo e gostar de futebol, aproveite para ver um jogo de Besikta, Galatasaray ou Fenerbahçe, times com torcedores fanáticos e muitos jogadores brasileiros.
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VANCOUVER: Natureza e modernismo juntos
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Vista da cidade de Vancouver do parque Stanley |
Mas não é só isso. Quem se aventura pelos seus arredores encontra cenários naturais tão encantadores como a cidade. Em Nanaimo, no lado leste da ilha onde fica a metrópole, uma sequência de escarpas e penhascos beirando a água tornou-se recentemente um hype entre os turistas. Pode-se dirigir por essas encostas radicais ou tomar o trem panorâmico da West Pacific Rail. Ao longo da estrada de ferro, saltam aos olhos os faróis de sinalização, as piscinas naturais formadas pela maré e os pequenos albergues e bed&breakfast que se erguem das pedras.
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BOGOTÁ E CARTAGENA: Renascidas das Cinzas
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A bela cidade de Cartagena foi eleita Patrimônio Mundia da Humanidade |
Só uma dica: para começar, visite o centro histórico. Lá estão pérolas como o Museo del Oro, que exibe uma infinidade de artefatos raros pertencentes aos povos pré-colombianos. E fique tranquilo no caminho até esse museu, pois a região foi reurbanizada, ganhando calçadas limpas, placas informativas, ciclovia e até mesmo um novo sistema de transporte coletivo. Há muito mais na capital, mas não deixe de ir à bucólica Cartagena, no litoral. DeclaradaPatrimônio da Humanidade pela Unesco, ela foi igualmente renovada e ganhou algo que lhe faltava: bons hotéis, spas e pousadas. Sem contar que está no Caribe.
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MUMBAI: Explosão de arte
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Vista da estação de trem de Mumbai |
É também a cidade que mais rapidamente se enriquece no país (lembre-se que a Índia, assim como Brasil, China e Rússia, faz parte do celebrado quarteto de países emergentes que passaram ilesos pela recente crise internacional, conhecido como Bric). Um dos efeitos recentes da virada econômica é a explosão (aqui no bom sentido) das exposições de arte. O bairro de Colaba, que até dez anos atrás não era lá grande coisa, ostenta hoje cinco galeriasdaquelas que os famosos do meio das artes plásticas adoram citar quando dão entrevistas. Só em 2009, duas novas foram abertas: a Gallery BMB e a Volte, que também agrega um café e uma livraria. Não espere delas um acervo gigantesco, mas conte com o melhor da pintura e das instalações de artistas indianos e, algumas vezes, de grandes mestres estrangeiros.
DAMASCO: Das ruínas aos hotéis-butique
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Damasco tem prédios e mesquitas históricos e modernos hotéis-butique |
O mais desejado pelos turistas é o Old Vine Hotel, bem no centro da cidade. Muitos o confundem com uma mesquita. Os funcionários são muito bem treinados para atender gente do mundo inteiro. São apenas nove quartos, cada um com decoração própria, em estilo típico. A ideia é levar o hóspede ao passado longínquo do Oriente Médio. Mas isso não significa privação: há desde telefone até internet wifi para quem deseja. Além disso, o café da manhã é servido ao lado de uma fonte e de obras de arte no jardim interno. Detalhe: o hotel se prontifica a criar roteiros de viagens pelo país e a preparar os quartos para ocasiões especiais, como lua de mel ou aniversários de casamento – mas sempre à moda síria, para não perder a identidade...
MENDOZA: Da desolação ao deleite
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Viajar pelas vinícolas da região de Mendoza agrada a todos os sentidos |
Prepare-se, portanto, para degustar malbecs e pinot-noirs enquanto observa a vastidão avermelhada das planícies ou as elevações que antecedem os Andes. Essa será a nova moda entre destinos turísticos nos próximos anos. O mais famoso destes hotéis-vinícolas é o Valle Perdido, que oferece tratamentos à base de vinho em seu spa e 18 quartos confortáveis em meio aos vinhedos. Mas há outras fazendas do tipo, como a NQN e a Bodega de Fin del Mundo, ambas com acomodações, degustações e visitas guiadas por suas parreiras e linhas de produção. Uma viagem para deleitar os olhos e o paladar.
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AUSTRÁLIA: Emoção nos trilhos
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O trem Ghan cruza todo o território australiano do extremo sul ao extremo norte |
Inaugurado em 2004, o passeio é para quem tem bom gosto: a bordo, só o melhor da gastronomia local, com chefs escolhidos a dedo e vagões-restaurantes que nada ficam a dever para os melhores bistrôs de Sydney ou Melbourne. O cardápio inclui iguarias como steak de canguru com molho à base de cerejas – para quem não tiver pena do simpático bichinho. O preço é um pouco salgado e varia conforme a classe escolhida. Só o trecho de ida custa de US$ 1.800 (cabine “Red”, para uma pessoa) a US$ 4.200 (cabine “Gold Superior”, para casal). Mas poucos reclamam disso em vista dos prazeres e do charme que a jornada garante.
Fonte: IG Turismo
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